sexta-feira, 9 de julho de 2010

Amor de outras eras

Quem dera, eu inspirasse o poeta,

Aquela pessoa: “praia-lagoa”.

Seria Eu, ou minha aparição discreta,

Secreta, modesta, honesta, inquieta...

Quem dera, eu...

Fazer tudo que ele me dizia.

De forma fria,

Liberta de hipocrisia,

De tudo aquilo que me policia.

Não me sentiria tão vazia.

Mal sabe o poeta o que me fazia

Rever conceitos e olhar de novo,

O velho, o novo, o todo.

E me convidava e me perguntava,

Coisas que eu não sabia.

Não respondia.

Apenas inspirava, expirava,

Suspirava e pensava.

Quem dera eu ter essa liberdade.

De encontrar outra realidade.

Fazer as coisas que tenho vontade.

Que dessa forma a felicidade,

E a liberdade eu encontraria.

Quem sabe o que o poeta queria?

Simplesmente fazer poesia?

Ou me deixar em estado de euforia,

Pra experimentar momentos de orgia?

O que ele queria?

Por que tanto me perguntava:

“Quantas vidas você tem pra viver de verdade?”

Não me conhecia.

Como sabia da SUPERVISORA?

Controladora, obsessora, punidora.

Aquela que nunca dava a permissão.

O que eu faria após a sua demissão?

Intuiria, sentiria, gozaria, sorriria

Criaria, ousaria, desejaria, sonharia...

Viveria!

Ah, quem me dera!

Voar naquele instante

E provar o amor de outras eras.

мαα' 06/07/10

2 comentários:

  1. ah... sempre o amor!!!!!!!!
    que nos deixa a sonhar...
    que nos faz encantar...
    que nos força a confiar
    na vida... no sonho...
    no desejo realizado...
    ah o amor...
    Amei a ideia do blog
    sucesso Mada
    bj
    Ita

    ResponderExcluir